O Marcos Pasquim. O Cantor. O Apontador do Jogo do Bicho. Os Tempos de Dureza e a Fama

 



O ator Marcos Pasquim, antes da fama, já passou por poucas e boas. Na infância e adolescência estudou em um colégio de irmãs da Providência de GAP, chamado Colégio Padre Moye, no bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo. No tempo das “vacas magras”, Pasquim foi jogador de vôlei, integrante de uma banda musical, modelo, programador de computadores, vendedor e chegou até mesmo a trabalhar na contravenção, como apontador no jogo do bicho. O ator, que é seguidor do espiritismo, tem uma filha chamada Alicia, nascida em 2004, e um filho chamado Stefano. É seguidor do espiritismo.

Pasquim começou a carreira em 1984 como cantor na boyband adolescente Explosão, com a qual se apresentou em diversos programas como Clube da Criança, Raul Gil, Cassino do Chacrinha e Perdidos na Noite – onde ganharam o título de "Menudos do Brasil". Em 1992, após estudar teatro, estreou nos palcos na segunda versão da peça Blue Jeans. Dois anos mais tarde voltou a participar da peça, porém com um personagem de maior importância. Sua boa atuação chamou atenção e, em 1995, foi convidado a fazer parte do elenco de Cara e Coroa, da Rede Globo, novela que marcou sua estreia na televisão.

Entre 1995 e 1997, estrelou duas peças: Uma Lição Longe Demais e Aluga-se Um Namorado, que foram apresentadas por todo o Brasil. Na televisão, participou de Malhação na Rede Globo, de Mandacaru, telenovela da extinta Rede Manchete e também de Chiquititas Brasil, telenovela brasileira gravada a Argentina e exibida pelo SBT. Em 2000, voltou à Globo, fazendo o papel de Casimiro na polêmica Uga Uga, de Carlos Lombardi, iniciando aí uma longa e produtiva parceria com esse autor. Foram vários os seus trabalhos juntos, entre eles: a minissérie O Quinto dos Infernos, em que viveu o protagonista D. Pedro I; a novela Kubanacan, em que interpretou o protagonista, o misterioso Esteban; a novela Pé na Jaca, em que despontou como o protagonista Lance, tendo feito par romântico com a atriz e modelo Fernanda Lima; e ainda o seriado Guerra e Paz, onde deu vida ao protagonista Detetive Guerra.

Em 2001, voltou ao teatro, na peça de Juca de Oliveira, Qualquer Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa e também fez parte da terceira versão da peça Blue Jeans. Enquanto isso, naquele ano, na televisão, limitou-se a apenas pequenas participações em especiais como Sai de Baixo, Brava Gente, Zorra Total e na novela Estrela Guia. Em 2005, viveu o seu primeiro antagonista em novelas, o perigoso e traiçoeiro Tadeu, de A Lua me Disse. Fugindo ao estereótipo dos homens descamisados ao qual já estava habituado a fazer, co-protagonizou a novela Caras & Bocas em 2009, dando vida ao artista de pintura Dênis de Azevedo. Voltou ao ar em 2011, na novela Morde & Assopra , interpretando o protagonista Abner, fazendo par com Adriana Esteves.

Em 2012, entrou na trama de Cheias de Charme como Gilson, um aventureiro que é procurado pelo filho que ele nem sabia que existia, e ao longo do tempo, se envolvia com uma das protagonistas, Penha (Taís Araújo). Em 2013, interpretou o empresário ambicioso Carlito Prata no remake de Saramandaia. Em 2015 é anunciado no elenco de Babilônia, como o instrutor de saltos ornamentais, homossexual Carlos Alberto. Devido às críticas pelos temas espinhosos tratados pela novela, o autor Gilberto Braga decidiu abortar a temática da homossexualidade e Pasquim não se envolveu com o personagem de Marcello Melo Jr., como inicialmente se determinou na sinopse. Em 2016 viveu o empresário Ricardo em Malhação: Pro Dia Nascer Feliz e em 2018 viveu o pescador Marino em O Tempo não Para.

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