Capitão Poço. Os 3 Policiais Militares. As Armas. Os Celulares. O Roubo do Ouro. A Corregedoria e as Prisões

 

Quatro policiais militares foram presos em flagrante no sábado,27, em Capitão Poço, acusados do roubo de 800 gramas de ouro. Os presos são os cabos da PM do Pará Manoel Vicente da Conceição Figueiredo, lotado no Conjur, e Nelson Luis da Conceição Figueiredo, lotado no 21 BPM, e o soldado Francisco Leonardo Carneiro Oliveira. A Corregedoria da Polícia Militar do Pará foi acionada neste sábado (27) após a prisão de quatro homens. Segundo a Polícia Civil, os quatro suspeitos foram detidos durante a abordagem a um veículo que teria sido utilizado em um roubo a uma compra de ouro localizada no estado do Maranhão.

Uma das vítimas compareceu à Delegacia de Polícia Civil de Capitão Poço e reconheceu os suspeitos, afirmando que foi amarrada por eles. Com os quatro homens, os policiais apreenderam armas e celulares. Todos receberam voz de prisão por roubo e foram conduzidos para a Delegacia de Capitão Poço, onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante pela autoridade policial. A Polícia Civil informou que outros envolvidos no crime teriam sido presos no Maranhão e que mantém contato com as autoridades do estado vizinho para complementar as investigações.

O caso – A PM do Maranhão entrou em contato com a polícia do Pará para informar que havia ocorrido um roubo contra um cidadão que guardava consigo 1 kg de ouro, fato ocorrido na vila Chega Tudo, no município de Centro Novo, no Maranhão. Na ocasião, foi informado que os autores do crime estariam em um veículo Corolla, cor de chumbo, de placas QEV-0C95, carro de propriedade de um dos acusados. Diante dos fatos a PM se deslocou, em 3 viaturas, pela PA 253, que liga os municípios de Capitão Poço e Santa Luzia do Pará, ocasião em que localizou o carro e prendeu os 4 ocupantes. 

Inicialmente os acusados negaram o crime, afirmando que estavam fazendo escolta armada para o nacional Izac da Silva Haick, mas foram desmentidos por uma das vítimas que narrou que havia negociado a compra de ouro com uma mulher de nome Samara, que compareceu a loja juntamente com 3 dos acusados. Quando o ouro foi apresentado, apareceram outros 3 homens, se identificando como policiais federais, que ordenaram que a vítima se deitasse no chão, ocasião em que foi amarrado com fita adesiva, enquanto os outros homens recolheram o ouro e fugiram. O ouro, até a presente data, não foi localizado. A polícia segue as investigações.