Uma curiosidade sobre Juan Carlos Osorio, novo técnico do Remo. Sempre que possível, o colombiano escala o time com cinco destros e cinco canhotos na linha. Os times dele funcionam numa engrenagem tática que exige raciocínio rápido e movimentos coordenados, tanto nas ações de ataque como de defesa. E as contratações de jogadores serão dentro desses e outros critérios.
Embora a ciência não confirme, há entre profissionais do futebol a convicção de que os canhotos são mais habilidosos e imprevisíveis em campo. A questão é mesmo discutível, mas para Juan Carlos Osorio os canhotos (zagueiro, lateral, volante, meia e atacante) são fundamentais para o bom funcionamento dos seus esquemas táticos.
Um guineense de cada lado. No Paysandu o jovem volante Artur Monteiro é nascido em Guiné Bissau. No Remo, o atacante João Pedro é filho de guineense e nasceu em Portugal (jogou na seleção portuguesa sub 20) e foi naturalizado por Guiné Bissau. Artur, 20 anos, ainda luta por espaço no Papão. João Pedro foi herói no jogo do acesso à Série A com dois gols.
Clubes de tradição, de grande torcida e em grave endividamento, como o Paysandu, são muito visados por especuladores do mercado de SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol). E o presidente Roger Aguilera já fez um aceno, mas logo calou-se pela reprovação nas redes sociais. Assim mesmo, é um assunto fadado a voltar aos noticiários do clube.
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